domingo, 28 de novembro de 2010

Sonho

“O sonho é o guardião do sono” Sigmund Freud; E o sujeito sonha para não acordar.

O que é um sonho? Não é deitar, dormir e sonhar. Isso não é sonho. É acordar e narrar, contando para o psicanalista numa narrativa única. Ou seja, que se for contada outra vez será diferente, pois nunca é contada de maneira igual.
É uma ciência psicanalista que começou como sendo uma ciência onírica. Ruptura epistemológica freudiana. Todo sonho tem um conteúdo, para interpretá-lo a primeira coisa a se fazer é associar o sonho com a história do paciente (o que significa o abismo? A canoa?). Ex.: Não existe medo de avião, ele é um significante que substitui outro significante. Conteúdo manifesto: é o que aparece no sonho. Ex.: estrangular cão. Conteúdo latente: estrangular a cunhada.
Não é o sonho que se sonha que é importante e sim a narrativa do sonho. Não é o sonho exato que interessa. Exemplo, paciente sonha usando droga e se acorda sob o efeito dela.
A recordação do sonho é facilitada em momentos de não tensão, como nas férias, ou finais de semana. Os mais lembrados são os mais carregados, ou seja, os mais cheios de sentimentos. Exemplo: pesadelos. Esses são os mais fáceis de lembrar.
Sonho para psicanálise implica em disfarce, o inconsciente não se pode manifestar diretamente e o pensamento psíquico sempre precisa de um ocultamento. Para Freud o sonho é efeitos finais de processos mentais ocultos...

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